A ansiedade é uma vivência comum em qualquer ser humano. Quando temos
uma entrevista de emprego, um primeiro encontro amoroso ou uma prova na escola
é normal sentirmos ansiedade diante do que esperamos que possa acontecer. A
ansiedade é boa quando nos ajuda a buscar a buscar melhoria e sermos eficazes.
A ansiedade fará com que estudemos para a estarmos mais preparados para uma
prova, por exemplo. A ansiedade é como um sinal de alerta, que serve para nos
avisar de um perigo e possibilita a tomada de medidas para enfrentar uma
ameaça. O problema é quando a ansiedade passa ao invés de nos ajudar a buscar o
enfrentamento das situações, nos paralisa e nos adoece.
A
ansiedade é uma sensação que se caracteriza por um sentimento difuso,
desagradável e vago de apreensão. É uma preocupação exagerada que vem acompanhada
de sintomas físicos como dor de cabeça, palpitações, suor excessivo, tremores
ou desconforto abdominal. Uma pessoa ansiosa pode sentir também inquietação,
que é a dificuldade em ficar em um só lugar, ou imóvel por muito tempo. A
ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como doença quando são exagerados,
desproporcionais em relação ao estímulo que inicia o processo ansioso. A ansiedade
vem se configurando como um dos grandes problemas de nossos tempos. A vida
agitada, a pressão do dia-a-dia e o stress somam-se gerando esta doença que
tanto prejudica a qualidade de nossas vidas. Normalmente a pessoa
percebe que se sente constantemente ansiosa ou nervosa, porém isso acaba sendo
uma característica de seu jeito de ser. A ansiedade só é considerada um
problema quando traz sofrimento, prejudica suas relações pessoais e
profissionais. O senso comum, o que inclui os clientes que vem à terapia,
descreve verbalmente o estado de ansiedade por meio de sensações físicas, tais
como “frio na barriga”, “coração apertado”, “nó na garganta”, “suor nas mãos” e
sensação de estar paralisado. Ninguém gosta de sentir o referido “friozinho na
barriga”, que parece não passar NUNCA.
Quando
o nível de ansiedade limita-se ao “frio na barriga” até que vai, o problema é
quando a ansiedade chega a níveis mais elevados, passa a ser severa, trazendo
prejuízo à vida da pessoa em diferentes situações. Contudo, a linha divisória
entre o que é “normal” e o que é “doença” é muito fina.
Normalmente,
o ansioso esta sempre com a cabeça no futuro, e o futuro para o ansioso é
sempre catastrófico. Os pensamentos giram em torno: “não vou conseguir”; “não
vai dar certo”; “não vou conseguir falar, fazer a provar, passar na
entrevista...e por aí vai. Pensando assim, a pessoa já começa a suar, o coração
a palpitar, já fica sem dormir...não é assim? Bem, e tem como tratar?
Sim, através da terapia cognitivo comportamental, a pessoa vai identificar os pensamentos que são o gatilho para essas sensações desagradáveis da ansiedade e a partir do momento que os identifica tem a possibilidade de "reciclá-los" por pensamentos mais adaptativos e que não levam à ansiedade. Também são utilizadas técnicas de relaxamento para que a pessoa possa se preparar e planejar os momentos que podem deflagar os sintomas de ansiedade e antecipar-se a eles.
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