A
ansiedade é uma emoção comum a todos nós e está presente em nosso cotidiano,
mas nem sempre conseguimos lidar com ela e com sua repercussão em nossas
vidas. Além da inquietação e do nervosismo, muitos sintomas podem estar
associados a ela, como tensão, falta de ar, palpitação, tremor, irritação,
tontura, ondas de calor, arrepios de frio, dificuldade em se concentrar,
fadiga, entre outros.
Muitas situações podem causar ansiedade e serem trabalhadas na psicoterapia,
principalmente aquelas que põe em cheque nosso senso de segurança, confiança e
previsibilidade, como por exemplo:
·
- dificuldade em se fazer uma escolha;
·
- dificuldade em solucionar problemas;
·
- preocupação sobre como comportar-se em determinadas situações ou
frente às outras pessoas;
·
- falta de definição de objetivos profissionais ou pessoais;
·
- receio do que pode acontecer em uma situação desconhecida ou
inesperada;
·
- falta de habilidade para administrar melhor seu tempo;
·
- medo de perder pessoas queridas ou coisas importantes para si;
·
- perda real ou danos no relacionamento amoroso ou outros tipos de
relacionamento;
Um exercício proposto em terapia, é o de buscar interpretações alternativas a essas interpretações ruins ou negativas e, em paralelo, capacitar a pessoa para avaliar eventos com maior realismo, neutralizando o sentido de risco ou perigo exagerado que ele vem imprimindo ao seu real, interno e externo.
Outra possibilidade é de encontrar os indicadores iniciais (ou gatilhos) que geram ansiedade ou estresse. Esses estímulos podem ser externos (uma situação ou evento específico); ou internos (pensamentos, imagens e interpretações). Em seguida, considerá-los como hipóteses (não como questões absolutas e incontestáveis), podendo questioná-los e confrontá-los (verificando se suas hipóteses são verdadeiras, falsas e sua probabilidade de ocorrência).
O terapeuta pode pedir para que você identifique a relação existente entre preocupação e ansiedade/estresse, atendo-se ao quanto essa preocupação interfere nessas duas questões. Entendendo essa relação e a interferência que a preocupação tem sobre esses dois aspectos, você passa a ter mais controle e opção de escolha de como agir frente às diferentes situações de sua vida.
Preocupação e pré-ocupação
Outro ponto abordado é a questão de que a preocupação é uma pré-ocupação, ou seja, um ocupar-se antecipadamente. Esse comportamento gera um dispêndio de energia antecipado à situação em si, sendo algumas vezes desnecessário; uma vez que não se tem certeza absoluta do que a situação exigirá, quando realmente ocorrer. Por isso é necessário estar com o foco no momento presente, ao invés de pensar nas possibilidades futuras (em geral negativas!) causadoras de ansiedade, dispêndio de energia e estresse.
É necessário também aprender a solucionar problemas, pois algumas vezes a ansiedade e o estresse provêm da inabilidade em lidar e resolver os mesmos. Uma técnica para desenvolver essa habilidade é seguir os seguintes passos:
1º) Definição ou foco do problema;
2º) Buscar alternativas de solução;
3º) Tomada de decisão (melhor solução entre as alternativas pensadas) e execução e, por fim, verificação da solução.
O manejo do tempo é outro ponto abordado. É preciso estabelecer prioridades organizando o que é importante, ao mesmo tempo em que se trabalha com o que é urgente, além de delegar responsabilidades e praticar a assertividade.
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